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Este apartamento parisiense exala uma sensualidade alegre e franca, fiel ao temperamento assertivo da curiosa, habilidosa e inventiva Nathalie.


Na sala de estar de paredes verdes ácidas, um cocar amazônico, rodeado por duas fotogravuras originais de Edward S. Curtis, encabeça um sofá vintage (Guermonprez). A mesa de centro e a poltrona dos anos 50 foram adquiridas na Fiesta Galerie.
Na parede, os arabescos de uma árvore da vida foram pintados à mão pelo proprietário. A ilha central, de alvenaria e carpintaria, é elevada. É coberto com mosaico de esmalte de vidro (Albertini) e papel de parede da década de 1940. À esquerda, o grande escorredor de pratos (Tsé & Tsé) dá para um antigo aparador Bihl, peça indiana de teca entalhada e policromada com espelhos embutidos (Alexandre do Oriente).
Antiguidades se misturam com obras de arte e móveis reinventados por Nathalie. A decoração é cuidadosamente pensada e encenada: uma atmosfera eclética, colorida e surpreendentemente harmoniosa.
Fantasia, exotismo e mistura de gêneros… o apartamento é como uma caixa colorida de surpresas, em que cada cômodo esconde tesouros de criatividade.
No quarto de Nathalie, a banheira com pés de leão (Jacob Delafon) é elevada em uma plataforma. O degrau de acesso é decorado com mosaico em esmaltes de vidro (Albertini) e espelhos, recortados e montados com as peças coladas ponta a ponta. Ele está parcialmente situado em uma alcova coberta com um papel de parede inglês da década de 1970.
Para o quarto do filho, Nathalie escolheu uma secretária Jacques Adnet (Fiesta Galerie), repintada por ela, iluminação (Original BTC), uma cadeira e uma poltrona George Nelson (Habitat). A cama de dossel (The Wild World) está vestido com uma Índia top-of-door do XX início th século bordado à mão (Alexander East).
A miríade de mosaicos que se encontram em todos os cômodos da casa, como aqui no banheiro, atesta o know-how e a paciência de Nathalie que arrumou e colou cada uma das tesselas.

Tudo neste interior exala alegria, celebração e um acentuado gosto pela cor. Não fale com Nathalie sobre minimalismo, desordem ou artifício. A amante de Tolstói adora linhas vivas, artistas que trabalham com cores como Friedensreich Hundertwasser, o pintor austríaco que tanto a inspirou, ou a brasileira Beatriz Milhazes, que também ocupa um lugar especial em seu panteão pessoal.

A decoração do apartamento é vista como uma encenação.

A entrada, toda folheada a ouro, dá para a sala de jantar pintada de verde limão brilhante. Dominando as salas de estar em plano aberto, que formam um espaço contínuo, a cozinha é o centro nevrálgico da casa. Está instalado sobre uma plataforma, uma mistura de motivos cubistas e arabescos. Singulares sem provocações, originais sem serem kitsch, entre Facteur Cheval e Antoni Gaudí, estas peças não desagradariam nem a Christian Lacroix nem a Pedro Almodóvar.

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