Crises epilépticas em cães: sintomas e tratamentos

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Anonim

A epilepsia canina é uma condição neurológica angustiante para o dono do animal, pois suas manifestações são impressionantes e podem ocorrer a qualquer momento.

De origem genética, a epilepsia idiopática é desencadeada por uma descarga elétrica anormal em uma parte do cérebro. É caracterizada por convulsões que afetam uma área localizada ou todo o corpo.

Saiba mais sobre essa condição comum em cães.

O que é epilepsia idiopática em cães?

Existem várias formas de epilepsia em cães:

  • Epilepsia sintomática: ocorre após um acidente vascular cerebral, malformação congênita, tumor, inflamação cerebral ou lesão cerebral.
  • Epilepsia reativa: é desencadeada em caso de hipoglicemia, presença de produto tóxico no sangue ou doença como insuficiência renal ou hepática.
  • Epilepsia idiopática: é a forma primária da doença. Não está associado a nenhum motivo específico.

A epilepsia é a condição neurológica mais comum em cães. Na verdade, afeta entre 1 e 5% da população canina com prevalência de epilepsia idiopática. Isso ocorre entre 6 meses e 6 anos em animais e resulta de uma herança genética. Além disso, certas raças são predispostas à epilepsia idiopática: Pastor Alemão, Pastor Australiano, Poodle, Golden Retriever, Labrador e Dachshund (lista não exaustiva).Além disso, estudos mostraram uma anormalidade genética no Lagotto Romagnolo, no Pastor Belga e no Boerbull.

Como se manifestam as convulsões?

As convulsões são acompanhadas por diferentes manifestações dependendo da raça e do cão. Além disso, duram de alguns segundos a 2 ou 3 minutos e envolvem uma área localizada ou todo o corpo do animal.

  • Cachorro deitado de lado.
  • Perda de consciência.
  • Chewing.
  • Movimentos espasmódicos.
  • Hipersalivação.
  • Emissão de urina.
  • Defecação.
  • Pupilas dilatadas.
  • Respiração irregular.
  • Contrações musculares.

Quais tratamentos para cães epilépticos?

Confirmação do diagnóstico por eliminação:

Ao contrário de outras formas de epilepsia, a epilepsia idiopática em cães é desencadeada sem motivo identificável. Portanto, o veterinário procede por eliminação para fazer um diagnóstico definitivo. Como?

  • Procura todos os fatores que podem desencadear a epilepsia em seu companheiro.
  • Ele está interessado em sua raça, sua idade, possíveis doenças ocultas (tumor cerebral, etc.), possível ingestão de veneno, uso de medicamentos.
  • O proprietário é questionado sobre a duração, a forma das crises e o momento de seu aparecimento.

Todas essas informações valiosas são complementadas por um exame de sangue, tomografia computadorizada ou ressonância magnética.

Sem causa comprovada de convulsões, a epilepsia idiopática será confirmada.

A medicação:

O cão terá tratamento vitalício para reduzir a frequência e intensidade das convulsões.

  • Droga antiepiléptica em tratamento prolongado.
  • Injeção de valium retal para convulsões graves em casa (com duração superior a 3 minutos).

Viver com um cachorro que tem crises epilépticas

O acompanhamento regular do seu cão permitirá que ele tenha uma boa qualidade de vida.

  • Cuidado com o peso do seu cão, pois os medicamentos prescritos aumentam o apetite.
  • Evite estresse e mudanças em seu pet.
  • Continue caminhando com ele, levando em consideração qualquer cansaço.
  • Nunca interrompa o tratamento médico sem orientação profissional.
  • Durante as crises, proteja a área e deixe seu pet se acalmar.

dicas inteligentes

Não acasale com um cachorro que sofra de epilepsia idiopática, pois a doença será transmitida aos filhotes.

Esterilize sua cadela se ela for epiléptica, pois o período de cio intensifica as convulsões.

L.D.