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Na permacultura, deixamos a natureza seguir seu curso! Para que o sistema seja sustentável, autônomo e equilibrado, é necessário promover uma rica biodiversidade, tanto de plantas cultivadas quanto de animais, silvestres ou domésticos, e optar por plantas perenes.

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Biodiversidade, rainha da horta permacultural

A biodiversidade é, juntamente com a manutenção da vida e da fertilidade do solo, um elemento essencial da permacultura. Partindo do princípio de que o equilíbrio nasce da diversidade, como acontece na natureza, o jardim permacultural aposta na biodiversidade.

Culturas associadas na mesma parcela:

Na permacultura, não há linhas muito retas para as plantações, nem parcelas uniformes dedicadas a uma única planta, mas sim o que parece ser, visto de longe, uma mistura alegre, variada e generosa. Na realidade, as plantas associadas (hortaliças, flores, aromáticas, arbustos, árvores) são cuidadosamente escolhidas de forma a promover boas interações: algumas plantas protegem outras de pragas, outras proporcionam sombra fresca benéfica, outras ainda atraem insetos auxiliares ou polinizadores: isto é o princípio das plantas companheiras.

Além disso, plantar plantas diferentes no mesmo local incomoda os parasitas (que amam a monocultura!), que então proliferam menos: o risco de uma grande invasão é limitado. Da mesma forma, a propagação de doenças é mais difícil em uma população variada de plantas do que em um único lote específico, onde a doença só precisa pular de uma planta para outra!

Economize espaço jardinando em altura

Como as superfícies são muitas vezes limitadas, na permacultura procuramos cultivar o máximo de plantas possível no mínimo de espaço: para isso, organizamos as culturas e cultivamos o máximo possível em altura (tendas, treliças ) .

Ajudantes do jardineiro:

Acolher uma variedade de vida selvagem no jardim significa dar a si mesmo a chance máxima de se beneficiar da proteção de predadores naturais de pragas de plantas. Com isso em mente, é claro que banimos todos os inseticidas, inclusive os naturais, mas também organizamos o jardim de forma a atrair a fauna útil.

Sebes, paredes de pedra seca, pilha de madeira, área do jardim deixada selvagem, lagoa, flores melíferas (em certos auxiliares como crisopídeos, larvas, carnívoros, são predadores de pulgões, cochonilhas, tripes, mas o adulto se alimenta de pólen) e porque não construir um hotel para insetos!

Não são apenas os insetos que são úteis: pássaros insetívoros, sapos, rãs, lagartos, ouriços e morcegos também são formidáveis caçadores.

Pets:

Na permacultura, muitas vezes são criadas galinhas que, além de seus ovos, também fornecem fertilizante nitrogenado (graças a seus excrementos) e comem lesmas, caracóis e vários insetos. Podemos também, se a superfície disponível o permitir, introduzir ovinos ou caprinos, maravilhosos cortadores de relva naturais que não emitem poluentes, apenas estrume!

Variedades e variedades antigas, adaptadas ao terroir

Fazendo com o solo e o clima:

Plantar plantas não adaptadas ao clima ou à natureza do solo significa, para o jardineiro, complicar a vida e esgotar-se tentando corrigir o ambiente natural. Ao escolher espécies e variedades adaptadas ao solo, limitam-se os esforços e a manutenção.Rega, sombreamento, drenagem, proteção contra o frio, invernada: todas estas tarefas são consideravelmente simplificadas quando se opta, conforme o caso, por variedades rústicas, precoces ou tardias, resistentes à f alta de água, ao calor e às geadas precoces, adaptadas a solos calcários , solos ácidos, argilosos e arenosos

Variedades reprodutíveis por sementes e plantas perenes:

Sendo um dos objetivos da permacultura ter uma horta autossuficiente ou quase autossuficiente, funcionando em circuito fechado, abster-nos-emos de escolher variedades híbridas ou não estabilizadas, ou seja, das quais não podemos recuperar as sementes para semear novamente no ano seguinte.

Preferimos variedades antigas: elas permitem que o jardineiro produza suas próprias sementes, sem ter que comprar novos pacotes de sementes todos os anos. Pode-se também optar por espécies perenes, que produzem (ou florescem no caso de plantas ornamentais) por vários anos (alcachofras, aspargos, ruibarbo, azeda, espinafre, alho-porro perene, cebola rocambole, aipo perene, couve Daubenton) ou cujos tubérculos garantir a renovação dos pés (crusnes, alcachofras de Jerusalém).Esses vegetais economizam trabalho (sem semeadura ou transplante) e são mais econômicos que os anuais.

Na mesma linha, plantas que se auto-semeiam são apreciáveis!

Permacultura: um jardim em perpétuo movimento

Um jardim de permacultura é perene e quase autônomo; o jardineiro intervém ali menos do que num jardim clássico, reunidas todas as condições para que a natureza faça boa parte do trabalho.

No entanto, esse modo de cultivo não significa que o jardim seja fixo, muito pelo contrário: as plantas se replantam ali, se mudam para lá, os animais se instalam ali, o jardineiro experimenta , experimenta técnicas de cultivo, introduz plantas, remove outros O jardim de permacultura pode ser um verdadeiro laboratório em tamanho real, cheio de vida, em movimento perpétuo.

Leia também:

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